Influenciador de Free Fire, Caio Ferreira, é banido na Gamers Club por suposto uso de cheats no CS2

Influenciador de Free Fire, Caio Ferreira, é banido na Gamers Club por suposto uso de cheats no CS2

O influenciador Caio Ferreira, conhecido no cenário de Free Fire, foi banido da Gamers Club por suposto uso de trapaças no Counter-Strike 2. Segundo a plataforma, o banimento foi emitido pelo Gamers Club Anti-Cheat, ferramenta responsável por detectar comportamentos suspeitos nos servidores. Apesar disso, Caio negou todas as acusações e afirmou que pode tomar medidas legais contra a empresa.

A ascensão e a polêmica

Nos últimos meses, o nome de Caio Ferreira vinha ganhando destaque entre os jogadores de nível 21 da Gamers Club, o mais alto da plataforma. Suas performances chamaram atenção e levantaram suspeitas na comunidade. O caso gerou polêmica e chegou a mobilizar streamers e pro players, como Wastzera, Cogu, DUFFY, Lulitenz, Ferzy, land1n, frostezor, entre outros, que comemoraram sua remoção.

A defesa do influenciador

Com mais de 229 mil seguidores no Instagram e mais de 1 milhão de inscritos no YouTube, Caio Ferreira se manifestou sobre o caso e negou qualquer uso de cheats. Em entrevista à Game Arena, ele alegou que seu banimento foi motivado por pressão externa, sem provas concretas.

Olá, Game Arena. Primeiramente, quero me apresentar: sou Caio Ferreira, e gostaria de expor meu ponto de vista sobre tudo o que aconteceu. Vou enviar alguns vídeos para vocês, para que toda a linha de raciocínio seja compreendida.Participei de alguns campeonatos e fui acusado de, supostamente, estar usando hack. Essa é a base de toda a história, onde alguns streamers estavam constantemente pedindo pelo meu banimento — todos os dias. Inclusive, sou próximo de alguns admins da GamersClub, e sei que nada foi encontrado no meu computador, porque eu realmente nunca usei nada. Isso é um fato.Se você não acredita no que estou dizendo, assista aos vídeos que vou mandar abaixo. Dá pra ver tudo com clareza. Tenho outras coisas documentadas também, como prints de admins da GC falando sobre o caso.Sofri muito ódio desde então, até ameaças de morte. Por conta dos xingamentos, cheguei até a jogar outros jogos, e acabei voltando a jogar em uma smurf para tentar evitar os ataques à minha pessoa. Tudo isso está documentado.Aparentemente, esse streamer, o wastezera, tem algo pessoal contra mim. Como vocês viram, ele pediu meu banimento ao vivo, e mesmo assim passaram dois meses sem que eu fosse banido — justamente porque não havia nada contra mim.Inclusive, temos o caso do Rox, que foi banido pela GamersClub, participou de campeonatos e só foi removido anos depois. Duas semanas antes do meu banimento, alguns amigos que são admins da GC já tinham me avisado que eu seria banido, mesmo sem provas. E adivinha? Logo após o banimento, antes mesmo de qualquer análise oficial, o Wastzera já estava comemorando no Twitter.Existem anticheats como o da Faceit, onde nunca fui banido. Meu computador está à disposição para qualquer análise pericial, de cima a baixo. Estou sendo 100% transparente com vocês, porque quem não deve, não teme. Agora, me pergunto: como uma empresa como a Gamers Club faz algo assim? Eu sei que fui banido manualmente — porque já tinham me avisado que fariam isso por pressão. Mas e aí? Acabar com o sonho de alguém, sem nenhuma prova?De verdade, espero que isso seja revertido, porque a justiça existe. Temos o caso do Jakezzão, que processou a GamersClub e ganhou. Ou seja, a GamersClub comete erros, sim, e bane pessoas sem provas.O que mais me entristece são as ameaças que venho sofrendo desde então — inclusive ameaças de morte. Peço que vocês, da matéria, mostrem meu lado, com todas as provas que apresentei. Infelizmente, alguns têm muito poder dentro da plataforma. Mas o próprio Fly, da GamersClub, afirmou: não encontraram nada. Eles têm poder de Deus agora? De decidir o que é certo ou errado com base em achismo?De verdade, vou dar uma chance antes de tomar qualquer medida legal contra a GC. E quanto ao Wastezera, espero que ele se retrate o mais rápido possível.Sobre mandar algo no off, não sei se isso é válido, mas como citei, conheço pessoas da GamersClub e sou amigo de muita gente kkk inclusive de pessoas que tiveram inforação da empresa do anticheat q é emac. Não encontraram nada no meu computador. A decisão veio da da gc de alguem de cima etc…., e também o ac não acharam nada.Foi, de fato, uma decisão interna que veio “de cima”. Não posso expor prints, pois não quero prejudicar ninguém, mas já analisaram meu computador por completo e não encontraram absolutamente nada, o que podemos dizer? pode expor se quiser"

O influenciador afirmou que, antes mesmo do banimento, alguns contatos dentro da Gamers Club já haviam alertado que ele seria punido, independentemente da ausência de provas.

Além disso, Caio citou o caso de Jakezzão, outro jogador que entrou com um processo contra a Gamers Club e venceu. Ele reforçou que coloca seu computador à disposição para perícia técnica e mencionou que nunca foi banido na Faceit, outra plataforma de matchmaking com um sistema anti-cheat rigoroso.

Possível ação judicial contra a Gamers Club

Com a polêmica em alta, Caio Ferreira declarou que, caso seu banimento não seja revertido, ele pode recorrer à justiça. Ele também criticou diretamente Wastzera, um dos streamers que mais pressionaram para sua punição, e pediu uma retratação pública.

"De verdade, espero que isso seja revertido, porque a justiça existe. A Gamers Club bane pessoas sem provas, e temos precedentes disso. Estou dando uma chance antes de tomar medidas legais."

O posicionamento da Gamers Club

Até o momento, a Gamers Club não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, a plataforma já enfrentou polêmicas semelhantes no passado, levantando questionamentos sobre seus critérios de banimento e transparência no uso de seu sistema anti-cheat.

A situação continua sendo debatida pela comunidade, e novos desdobramentos podem surgir em breve.

Fonte: Game Arena