“Impossível competir com os dólares”, diz Thomas, CEO da paiN

Thomas Hamence, CEO da paiN Gaming, expressou preocupação com as diferenças financeiras que a Liga das Américas pode causar no cenário brasileiro de esports, especialmente com o poder financeiro das organizações dos EUA e México. A partir de 2025, a Riot Games implementará um novo formato para o CBLOL, unindo a liga brasileira à LCS norte-americana e à Liga Latino-Americana (LLA), criando a "Conferência do Sul". Segundo Thomas, competir com esses mercados onde há um poder econômico mais forte e uma moeda valorizada torna-se um grande desafio para as equipes brasileiras.
As mudanças visam tornar o CBLOL mais competitivo, com apenas sete equipes locais e um convidado da LLA. Para Thomas, o principal desafio não está no talento, mas sim nos recursos: “Com os dólares entrando, é quase impossível competir”. A fusão entre as ligas tem o objetivo de aprimorar o nível do LoL nas Américas, mas gera insegurança para equipes menores e organizações que não têm as mesmas condições financeiras que franquias dos EUA.
O formato recém-anunciado irá reduzir o número de equipes locais e adicionar um sistema de qualificação, onde as equipes precisarão defender suas vagas anualmente. Embora alguns vejam a fusão como uma oportunidade, Thomas acredita que as equipes brasileiras terão um caminho árduo para se manterem competitivas e que o sucesso dependerá de recursos e apoio locais para equiparar a disputa.
Fonte: Mais Esports