EA impõe retorno ao escritório e inicia fim gradual do trabalho remoto

EA impõe retorno ao escritório e inicia fim gradual do trabalho remoto

A Electronic Arts (EA) anunciou oficialmente uma nova política de trabalho que marca uma mudança significativa em sua abordagem pós-pandemia. A partir de agora, todos os funcionários que vivem dentro de um raio de 48 quilômetros de um escritório da empresa devem retornar presencialmente pelo menos três dias por semana, sinalizando o início de um processo de transição que impactará grande parte da equipe global.

Segundo a EA, esta mudança visa padronizar as operações e reduzir a atual descentralização do modelo de trabalho remoto. Funcionários que atuam no chamado regime “Offsite Local” — ou seja, trabalhadores remotos que vivem relativamente perto dos escritórios — terão esse modelo eliminado ao longo dos próximos três a 24 meses, dependendo da região. Já os profissionais que residem fora do raio estabelecido continuarão, por enquanto, com a permissão para trabalho remoto, embora a empresa indique que mudanças futuras também podem alcançá-los.

A empresa esclareceu que qualquer exceção a essa regra — seja para manter trabalhadores remotos ou realizar novas contratações nesse formato — exigirá aprovação direta do CEO Andrew Wilson ou da Presidente Laura Miele, reforçando a seriedade da mudança rumo a um modelo mais centralizado.

Wilson defendeu a nova diretriz com a seguinte declaração:

“Acreditamos que o trabalho presencial traz uma energia cinética que impulsiona a criatividade, a inovação e a ligação. Isso gera avanços inesperados e melhores experiências para os jogadores.”

A EA, como muitas outras gigantes do setor tecnológico e de entretenimento, havia adotado modelos flexíveis durante os anos de pandemia, mas agora segue a tendência de retomada do trabalho presencial que já vem sendo vista em empresas como Amazon, Google e Meta. A medida, no entanto, tem gerado preocupações entre os funcionários, especialmente os que foram contratados sob condições totalmente remotas.

Fonte: IGN